Quando os amigos se foram, saimos da poita e voltamos pro fundeio logo na entrada da marina, mas um forte temporal fez com que girássemos em torno de nós mesmos algumas vezes e quando demos pela coisa já estávamos no meio do canal, tentei recolher a âncora mas tudo que veio foi a corrente com 10 m a menos.
Voltamos para a poita de baixo da maior chuva e no dia seguinte, logo cedo, nos preparamos pra tentar resgatar a nossa estimada Rocna de 33 kg, deixamos o Blues em segurança na poita, e com o motor de popa de 15, fomos no botinho para o local onde o GPS indicava que tínhamos rodado.
A água estava turva por conta da chuvarada da véspera e ficamos procurando de snorkel por um bom tempo sem sucesso, até que quando já íamos voltar pro bote o Pig avistou a corrente e chegou na âncora que estava devidamente “fincada” na areia. Tivemos que puxá-la ao contrário pra que soltasse, não foi fácil, mas felizmente conseguimos.
Agora precisávamos achar uma nova corrente pois acoplamos o que restava da antiga mas não havia como confiar que não fosse arrebentar em outro ponto.
Mas nada é tão simples e nem barato, e fomos pesquisar melhor qual a corrente realmente adequada pra segurar as nossas 17 toneladas!
Voltamos então de poita em poita, rapidinho, pois estávamos com o voo marcado pra dali a menos de 15 dias.
De Antigua fomos pra Illes des Saintes (Ile Cabrit), Santa Lucia (Pitons), Union Island, Tobago Cays (não dá pra passar perto e não dar uma paradinha), Carriacou (Sandy Island) e finalmente Grenada (Mount Hartman Bay), só parando nos lugares onde sabíamos que haveriam poitas disponíveis.
Deu tudo certo e chegamos com tempo para preparar o barco para nossa prolongada ausência, durante a temporada dos furacões.
O plano era deixar o Blues em Mount Hartman, na mesma poita do George, onde já estivera no início do ano, mas com a perspectiva de uma temporada tão movimentada e levando em conta que teríamos que subir de qualquer forma pra refazer o fundo, optamos por deixá-lo no seco, na Grenada Marine.
Ainda tivemos tempo de ir ver a desova de uma tartaruga de couro no norte da ilha, uma experiência única!
Tudo pronto, embarcamos dia 15/ junho para os Estados Unidos e depois de uma semana Alemanha, pra ajudar minha irmã Andrea, que faria uma cirurgia no final de junho.
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